Professora de Informática Educativa: Louise Rangel Roeles
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Aula Prática - 6º ano - Propriedades do ar e pressão atmosférica
Professora de Ciências - Soraya Assad Batista Monteiro da Cruz
Professora de Informática Educativa: Louise Rangel Roeles
Santo Eduardo (Pedra do Garrafão) seria um dos Primeiros Povoados do Brasil?
Professora de Informática Educativa: Louise Rangel Roeles
domingo, 25 de agosto de 2013
Alterações da Tabela Periódica (Revista Scientific American Brasil, Ano1,n°134, p. 60-65, Julho de 2013)
Revista Scientific American Brasil, Ano1,n°134, p. 60-65, Julho de 2013
Professora de Informática Educativa: Louise Rangel Roeles
Santo Eduardo (Pedra do Garrafão) seria um dos Primeiros Povoados do Brasil?
Construída para gerar energia, a hidrelétrica Pedra do Garrafão, às margens do rio Itabapoana, quase na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, acabou, incidentalmente, gerando conhecimento histórico. Durante a sua implantação, as obras esbarraram no que pode ter sido um dos primeiros povoados do Brasil: a Vila da Rainha, fundada em 1536. Embora haja controvérsias sobre se estes vestígios são da primeira povoação, o traçado da usina foi desviado por sua causa e o local preservado desde então.
O suposto marco da colonização portuguesa no país, está prestes a ser transformado em um parque arqueológico. Para a arqueóloga Dulce Gaspar, do Museu Nacional, responsável pelo projeto, é curioso notar que o povoado foi instalado próximo ao rio, que tem uma certa velocidade por estar perto de uma área de cachoeiras. Assim, podia mover o moinho ali existente; de certa forma, o povoado também estava ligado à geração de energia.
No local, há restos de um cais, além de canaletas, bases de casas e um moinho. Esse conjunto arquitetônico pode representar um dos primeiros - e possivelmente um dos mais precoces - exemplos de ocupação portuguesa no Brasil e no estado do Rio de Janeiro, baseada na plantação de cana-de-açúcar.
Seu responsável foi o
O que atraiu Pero de Góis àquela região foi a abundância de recursos hídricos e sua proximidade da mata, para o fornecimento de lenha. No local, que batizou de Vila da Rainha em homenagem à D. Catarina de Áustria, esposa de D. João III, rei de Portugal que lhe concedeu as terras.
O projeto de Pero de Góis de fazer da Vila da Rainha o começo de um grande empreendimento começou a dar errado quando ele viajou a Portugal, em busca de mais recursos, e, na sua ausência, um aventureiro chegou ao local, atacou os índios e fez um dos seus chefes de refém, entregando-o a uma tribo rival na tentativa de
Quando Pero voltou, o caos estava instalado. Os índios estavam em guerra com os colonos. Ele chegou a lutar contra eles, perdendo um olho na batalha, mas a área estava perdida. Os colonos que sobreviveram fugiram e ele teve que desistir do projeto.
A idéia agora, é transformar esse fascinante retrato da história do Brasil em uma espécie de "canteiro-escola", aliando os trabalhos de arqueologia com difusão de conhecimento.
Veja este vídeo onde são mostradas fotos do sítio arqueológico com recriações das construções em 3D:
Bibliografia:
O Globo - 19 de setembro de 2009
Folha da Manhã
Revista Histórica do Arquivo Público do Estado de São Paulo
O Globo - 19 de setembro de 2009
Folha da Manhã
Revista Histórica do Arquivo Público do Estado de São Paulo
Palavras-chave:
arqueologia,
ensino,
hidrelétrica,
iphan,
pedra do garrafão,
sítio arqueológico,
vila da rainha
Informações extraídas do blog: http://futurosgestoresculturais.blogspot.com.br/2009/10/vila-da-rainha-deve-virar-parque.html em 28/08/2013.
Professora de Informática Educativa: Louise Rangel Roeles
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Palestra Prof. MS. RAFAEL FRANÇA GONÇALVES DOS SANTOS.
Queridos, achei super interessante o tema dessa palestra.
Quem se interessar, por favor fazer a inscrição até dia 23/08 pelo e-mail abaixo.
As horas serão computadas para os 3%.
Beijo
Carla.
Coordenação de ciências SMEC (coordenacaodeciencias@gmail.com)
PROFESSORES E OPs,
Você é nosso convidado!
Projeto VIVA A DIFERENÇA
dia 27 de agosto, às 14h
no Auditório da SMECE
“SHEILA É MARCOS? REFLEXÕES SOBRE A DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO “
com o Prof. MS. RAFAEL FRANÇA GONÇALVES DOS SANTOS.
Inscrição por email: diversidadepluralidade@gmail.com
Professora de Informática Educativa: Louise Rangel Roeles
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Jogo do Nunca 10 (Trabalhando com Material Dourado) - 2º Ano
Professora: Maria Da Penha
Ano de Escolaridade: 2º (Ensino Fundamental)
Data: 21/08/2013
Atividade Retirada Do material Didático da Educação Infantil ao Pré-Vestibular, Edição 2013/2014, Grupo Educacional Expoente. Matemática - Ensino Fundamental - 2º Ano - Volume 03.
Professora de Informática Educativa: Louise Rangel Roeles
sábado, 10 de agosto de 2013
PROGRAMA MAIS CULTURA NAS ESCOLAS
O que é "Mais Cultura nas Escolas"?
O PROGRAMA
MAIS CULTURA NAS ESCOLAS consiste em iniciativa interministerial firmada entre
os Ministérios da Cultura (MINC) e da Educação (MEC), que tem por finalidade
incentivar o encontro entre experiências culturais e artísticas em curso nas
comunidades locais e o projeto pedagógico de escolas públicas, ativas nos
Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador em 2012.
Escolas e
iniciativas culturais (artistas, mestre das culturas tradicionais e populares,
pontos de cultura, museus, bibliotecas, etc.) vão construir projetos (Planos de
Atividade Cultural) para serem desenvolvidos ao longo de no mínimo 6 (seis)
meses, dentro ou fora do espaço escolar. Os projetos devem estar em diálogo com
o projeto pedagógico de um ou mais professores ou com o PPP da escola.
O Programa
Mais Cultura nas Escolas quer incentivar esse cruzamento para sublinhar a
fundamental contribuição que as artes e a cultura podem dar para tornar os
processos de aprendizado mais efetivos, mais criativos, e mais proveitosos. Daí
que seja importante criar um Plano de Atividade Cultural em colaboração com os
professores e com a escola, observando de que modo os saberes dos artistas e
mestres das culturas tradicionais, por exemplo, podem ajudar a estimular e
melhorar as práticas de ensino e o aprendizado nas escolas públicas
brasileiras.
Qual as semelhanças e as diferença entre os Programas Mais Cultura nas
Escolas (MinC/ MEC) e o Mais Educação (MEC)?
O Programa
Mais Educação (MEC) ajudou fez crescer o número de escolas com jornada ampliada
e diversificada. Estudantes das escolas públicas participantes desse Programa
particpam de atividades regulares, complementares ao horário das aulas, ligadas
às mais diversas áreas, dos esportes às artes, incluindo cidadania e direitos
humanos.
O Programa
Mais Cultura nas Escolas (MEC/ Minc) é um incentivo à autoria compartilhada de
projetos para ampliação e entrecruzamento da jornada escolar, visando
qualificar o ensino e o aprendizado nas escolas públicas. Seu desenho é aberto,
não havendo definição prévia dos conteúdos, abordagens, metodologias ou
determinações de usos prefixados para os recursos. A única condição pré-estabelecida
é o diálogo com um ou mais eixos temáticos propostos pelo programa.
Cada escola
poderá planejar e vivenciar processos de aprendizado criativos, adequados às
necessidades e interesses seus professores, à realidade local e aos saberes das
iniciativas artísticas e culturais dos territórios em que as escolas estão
inseridas.
As
atividades do Mais Cultura não precisam acontecer necessariamente nos cinco
dias da semana e em horário complementar ao das aulas, como no Mais Educação
(MinC/ MEC). Podem cruzar-se com as aulas regulares e/ou acontecer aos finais
de semana, por exemplo. Essa definição depende dos objetivos e particularidades
do Plano de Atividade construído e desenvolvido pela escola e pela iniciativa
cultural parceira.
Quais as escolas poderão participar?
Cerca de 34
mil escolas integradas aos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador
(MEC) ativas
em 2012. Essas escolas apresentam familiaridade
com diversificação do uso dos espaços, com a presença de outros agentes
educativos para além daqueles do quadro de gestores e com o funcionamento do
Programa Dinheiro Direto na Escola do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação. Esses foram os critérios técnicos definidos para participação no ano
de 2013.
A lista com
as escolas e respectivos dados das mesmas, que está publicada em www.cultura.gov.br/maisculturanasescolas, foi
elaborada pelo Ministério da Educação. Para dúvidas, informações adicionais e
sugestões relacionadas a escolas selecionadas, os interessados deverão recorrer
à equipe técnica dos programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador (MEC).
Onde posso encontrar a lista de escolas participantes ?
A lista das
escolas participantes está na página virtual do Ministério da Cultura (http://www.cultura.gov.br/maisculturanasescolas),
em link no topo da página intitulado "Documentos". Recomenda-se
realizar download dos materiais disponíveis no sítio do MinC, para visualização adequada.
Quem são as iniciativas culturais parceiras?
Artistas,
grupos e mestres de cultura popular e tradicional, arte educadores, cinemas,
pontos de cultura, museus, bibliotecas são exemplo de iniciativas culturais.
Para participar do Programa Mais Cultura nas Escolas as iniciativas culturais
parceiras podem ser representadas por pessoas física ou jurídica: artistas
(CPF), mestres da cultura popular (CPF), arte educadores (CPF), ou museus
(CNPJ), bibliotecas (CNPJ), pontos de cultura (CNPJ), grupos artísticos (CPF ou
CNPJ).
É condição
obrigatória à participação que a escola tenha uma iniciativa cultural parceria.
Não serão aceitos projetos sem iniciativa cultural parceria, nem tampouco
aqueles cujo Portfólio (formato PDF) e Histórico de Atuação (formato DOC)
apresentados sejam inadequados ou insuficientes à avaliação; serão
desclassificados aqueles que não evidenciem as atividades desenvolvidas
anteriormente pela iniciativa cultural por meio de fotos, textos e (se houver)
endereços virtuais com acesso a vídeos e outras formas de registro, ou ainda
sem detalhamento que relacione a experiência prévia da iniciativa cultural
parceria ao Plano de Atividade Cultural proposto e/ ou com os eixos temáticos
nele escolhidos. A parceria com iniciativas culturais, bem como Secretarias e
órgãos locais de Cultura, deverá ser proveitosa também nesse sentido, uma vez
que as mesmas geralmente estão familiarizadas com a construção desses dois
documentos (Portfólio e Histórico de Atuação).
É importante
notar que as iniciativas culturais parcerias desenvolvem práticas de diferentes
naturezas e que essa condição se traduz também nos Portfólios das mesmas. Por
exemplo: um grupo de teatro ou arte educador tem provavelmente mais registros
de sua experiência do que um mestre griô que, embora compartilhe seu saber há
muito tempo, passou a preocupar-se com registros recentemente, conforme sua
prática passou a ser socialmente reconhecida e incentivada. O Ministério da
Cultura, familiarizado com essas questões, garante que os avaliadores vão
observar com cuidado e parcimônia esses documentos, em relação a seus autores.
O que é um Portfólio? O que é um Histórico de Atuação?
Portfólio é um documento que apresenta o trabalho desenvolvido pela iniciativa
cultural. Nele estarão relacionadas e registradas suas principais experiências,
por meio de pequenos textos descritivos e, sobretudo, outras referências como
imagens, registros dos trabalhos criados, etc. Geralmente, as iniciativas
culturais já dispõem de um Portfólio pronto, que utilizam em outras situações.
Já o Histórico
de Atuação, também exigido para inscrição dos projetos no Programa Mais
Cultura nas Escolas, deverá ser construído em formato de texto, oferecendo
informações importantes aos avaliadores, sobre as atividades desenvolvidas
anteriormente pela iniciativa cultural parceria, especialmente aquelas em
diálogo com o(s) eixo(s) temáticos escolhidos. Esse histórico pode detalhar,
por exemplo, o que foi desenvolvido, com quem, para quê, resultados, etc.
A iniciativa cultural poderá ser um professor da escola, que tenha
experiência também como artista e/ou iniciativa cultural? Poderá ser o monitor
voluntário que já atua no Programa Mais Educação?
Segundo a
Resolução PDDE/ FNDE n° 10 de 18/04/2013 (Capítulo III, Art.4º, § 1º, III), os
recursos desse fundo não podem ser destinados ao pagamento de agentes públicos
na ativa ou a pessoas jurídicas (CNPJ) que tenham em seu quadro societário
agentes públicos na mesma condição. Para informações detalhadas verificar o
referido documento em http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/4386-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-10,-de-18-de-abril-de-2013.
No Programa
Mais Cultura nas Escolas as iniciativas culturais trabalharão em diálogo com projetos
pedagógicos, por isso em contato constante com professores e gestores das
escolas, tarefa que exige dedicação significativa. O estímulo às parcerias
entre escolas e iniciativas culturais visa ampliar os agentes envolvidos na
educação e os diálogos com os territórios em que as escolas estão inseridas. Desse
modo, recomenda-se que as escolas estabeleçam parcerias com outras pessoas ou
grupos que não aqueles já envolvidos no Programa Mais Educação, ocupando a
função formalmente nomeada por monitores voluntários.
É importante
que fique claro: não existem monitores voluntários no Programa Mais Cultura nas
Escolas, mas sim iniciativas culturais parceiras; essa diferença é afirmativa
do saber e do papel que os atores da cultura e das artes vem assumindo na qualificação
de processos educativos. Caso a parceria com o monitor voluntário seja a
escolhida pela escola, essa pessoa deverá deixar o programa Mais Educação, já
que a Resolução PDDE/ FNDE n° 10 de 18/04/2013 (Capítulo III, Art.4º, § 1º, I),
referida acima, também impede o uso de recursos de um programa específico para
outro, financiados pelo mesmo fundo. Deverá ainda apresentar um Portfólio e
Histórico de atuação, atendendo às mesmas exigências detalhadas antes, com
relação aos documentos obrigatoriamente exigidos para apresentar as iniciativas
culturais.
Portanto,
para que um monitor voluntário do Mais Educação (MEC) passe a ser iniciativa
cultural no Mais Cultura nas Escolas (MinC) é necessário:
1.
Apresentar um Portfólio e um Histórico
de Atuação;
2.
Desenvolver um projeto diversificado
daquele já desenvolvido nas atividades do Programa Mais Educação (MEC), na
medida em que o diálogo com o projeto pedagógico é indispensável; terá de
trabalhar em parceria com os professores e gestores escolares, do planejamento
à exceção do projeto. Por isso, o Plano de Atividade Cultural deverá apresentar
uma proposta de trabalho aprofundado, que proporcione processos de aprendizado
contínuos, em diálogo com projetos pedagógicos.
Quem poderá ser o Coordenador do projeto no Programa Mais Cultura nas Escolas?
O
Coordenador do Programa Mais Cultura nas Escolas é a pessoa física, ligada ou
não ao quadro de servidores da escola, que acompanhará todo o desenvolvimento
do Plano de Atividade Cultural da Escola. Será escolhido em comum acordo entre
a escola e iniciativa cultural parceira. Poderá assumir esta função: o
professor da escola que se identifique e seja parceiro do desenvolvimento do
projeto; a própria iniciativa cultural; ou um gestor da escola envolvido com os
projetos de Educação Integral em curso na mesma; um membro da comunidade
escolar envolvido com o projeto, por exemplo.
Diferente do
estabelecido no Programa Mais Educação (MEC), não há recursos adicionais para a
remuneração desse coordenador na ocupação desta função; vale ressaltar que o pagamento do professor comunitário é uma
contrapartida das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação para adesão ao
Programa Mais Educação.
Como elaborar o projeto (Plano de Atividade Cultural da Escola)?
O primeiro
passo sugerido é apresentar os professores ao Programa Mais Cultura nas
Escolas, para que eles possam avaliar de que maneira esse programa pode
enriquecer aprendizados que sejam importantes para aqueles alunos, ou para
aquela comunidade escolar.
Escolas e
iniciativas culturais (artistas, grupos entidades) devem, na elaboração do
projeto, colocar em dialogo a experiência da iniciativa cultural e o projeto
pedagógico. O Programa Mais Cultura nas Escolas será um projeto experimental:
há toda a liberdade para a invenção do quê, quando, como e onde vai acontecer.
Contudo, o Plano de Atividade Cultural, elaborado conjuntamente pela escola e a
iniciativa cultural não poderá desconsiderar os seguintes tópicos,
indispensáveis:
O Plano deve
ser elaborado e desenvolvido em parceria com uma iniciativa cultural que
apresente sua experiência prévia documentada em um Portfólio e num Histórico de
Atuação;
O Plano de
Atividade Cultural não deve ser apenas (ou mais um) projeto
"complementar", mas sim estar visivelmente integrado aos projetos pedagógicos
(da escola como um todo, e de um ou mais professores) e à experiência prévia da
iniciativa cultural parceira;
O Plano de
Atividade Cultural tem que estar em diálogo com um dos nove eixos propostos
pelo Programa. Como os eixos são bastante abertos, é bem possível que em vários
casos o projeto apresente diálogos com mais de um deles.
O objetivo
maior do Mais Cultura nas escolas é estimular e potencializar processos de
ensino e aprendizado criativos, entremeados por práticas artísticas e
culturais. É preciso que exista pelo menos um professor envolvido no projeto,
para que as atividades artísticas e culturais dialoguem com o dia a dia e o
trabalho da escola.Queremos que aprender possa ser uma experiência tão
espontânea e divertida quanto é, por exemplo, ver uma criança aprendendo a
falar enquanto cantarola uma melodia, mesmo sem saber distinguir as palavras.
O Programa
Mais Cultura nas Escolas não vai incentivar projetos que consistam em
"oficinas" de práticas artísticas ou artesanais, nem financiar eventos
(festas, festivais) que estejam desvinculados de processos de aprendizado mais
abrangentes e aprofundados ou de projetos pedagógicos que orientam o trabalho
dos professores da escola.
Veja no
Manual de orientações do Mais Cultura nas Escolas quais campos/ tópicos deverão
ser elaborados e preenchidos no SIMEC (Sistema de Integrado de Monitoramento e
Execução do Ministério da Educação) .
Quais são e para que servem os eixos temáticos propostos pelo Programa
Mais Cultura nas Escolas?
Os eixos
temáticos, reforçando a importância da diversidade, são abertos a todas as
linguagens da arte (artes visuais, teatros, dança, audiovisual etc.) e
manifestações da cultura (mitologia, culinária, moda, comunicação etc.). São: Residências de Artistas para Pesquisa e
Experimentação nas Escolas; Criação, Circulação e Difusão da Produção
Artística; Promoção Cultural e Pedagógica em Espaços Culturais; Educação
Patrimonial – Patrimônio Material, Imaterial, Memória, Identidade e Vínculo
Social; Cultura Digital e Comunicação; Cultura Afrobrasileira; Culturas
Indígenas; Tradição Oral e Educação Museal.
Eles foram
criados para orientar a construção dos Planos de Atividade Cultural e dialogam
com os debates recentes sobre conteúdos e práticas que precisam ganhar espaço
na escola e nas comunidades escolares (culturas indígenas, afrobrasileira, por
exemplo). O Plano de Atividade Cultural deverá apontar com quais eixos
temáticos o projeto dialoga diretamente. É impossivel que em seis meses ou um
ano um único projeto seja capaz de desenvolver atividades em todos os eixos
temáticos. Essa escolha poderá indicar aos avaliadores que as atividades
propostas não estão sendo pensadas com o devido aprofundamento.
Para saber
mais sobre cada um dos eixos temáticos, consulte os detalhamentos do Manual e a
Resolução n° 30 PDDE/FNDE de 03/08/2012, disponível em http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/item/3705-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-30,-de-3-de-agosto-de-2012.
Quais atividades deverão ser desenvolvidas?
O Plano de
Atividade Cultural pode ser composto das mais diversas linguagens artísticas
(música, audiovisual, teatro, circo, dança, artes visuais, etc.) e/ ou
manifestações da cultura (tradição oral, rádio, culinária, mitologia,
vestuário, internet, mímica etc.). Não há formas preestabelecidas para as
atividades; a criatividade e a liberdade de construção nos processos de ensino
e aprendizagem da escola estão sendo incentivadas.
Os projetos e as atividades desenvolvidas no Mais Cultura nas Escolas
tem que envolver todos os alunos, ou toda a escola?
Não. O
número de envolvidos vai variar de acordo com o que for definido no Plano de
Atividade Cultural, ou seja, a depender os objetivos e das atividades propostas
nos projetos. Por exemplo, se um dos objetivos do projeto é provocar a
participação da comunidade em torno da escola, o número de envolvidos é maior
do que se o projeto tiver como objetivo qualificar a aprendizagem de leitura
dos alunos da escola.
As atividades do Programa Mais Cultura nas Escolas deverão acontecer em
horários diferentes ao das atividades do Mais Educação, ou dentro do horário
que a escola trabalha as oficinas do Programa Mais Educação?
Escola e
iniciativa cultural parceira deverão avaliar juntas quais são os melhores dias,
horários e locais para realização do Plano de Atividade Cultural. Desta
forma, o desenvolvimento das atividades com os estudantes e a comunidade também
será uma deliberação conjunta levando em consideração a disponibilidade dos
parceiros, equipe escolar, infraestrutura (local adequado), periodicidade,
horários e etc. Essa, e outras questões, estão intimamente relacionadas ao
objetivo e aos tipos de atividades propostas no Plano de Atividade Cultural.
Como será remunerado o artista ou iniciativa cultural participante do
Projeto na escola?
O PDDE/FNDE
define que os recursos são repassados às escolas em parcela única. No Programa
Mais Cultura nas Escolas há uma rubrica (II) nomeada "contratação de
serviços culturais necessários às atividades artísticas e pedagógicas". Os
valores e a forma de pagamento deverão ser definidos de acordo com o Plano de
Atividade Cultural da Escola, criado conjuntamente pelos parceiros, escola e
iniciativa cultural, considerando a participação da iniciativa cultural no
desenvolvimento das atividades e o Plano de Atividade Cultural como um todo.
Portanto,
uma parte do recurso, necessariamente, deverá servir aos fins determinados para
a rubrica II.
Quais despesas poderão ser pagas com o valor recebido?
O recurso
poderá ser utilizado para custeio de despesas com:
Aquisição
de materiais de consumo;
Contratação
dos serviços de formação, produção e disseminação de conteúdos culturais e
artísticos necessários às atividades artísticas e pedagógicas (custeio);
Contratação
de serviços diversos (custeio); locação de instrumentos transportes e
equipamentos (custeio);
Locação de
instrumentos, transporte e equipamentos (custeio);
Aquisição de
materiais permanentes e equipamentos (capital);
Com exceção
da rubrica V, relativa aos bens de capital, não há valores preestabelecidos
para cada uma delas. Na tabela a seguir estão definidas as variações de
recursos totais e parciais (para rubrica V), conforme o número de alunos
matriculados na escola:
Número de Alunos
|
Valor do Repasse para Despesas de
Custeio (R$)
|
Valor do Repasse para Despesas de
Capital (R$)
|
Valor Total por Escola (R$)
|
Até 500
|
18.000,00
|
2.000,00
|
20.000,00
|
501 a 1.000
|
18.500,00
|
2.500,00
|
21.000,00
|
Acima de 1.000
|
19.000,00
|
3.000,00
|
22.000,00
|
O recurso
destinado a aquisição de materiais permanentes, definidos pela rubrica V
(Resolução PDDE/ FNDE n° 30 de 03/08/2012 disponível em http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/item/3705-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-30,-de-3-de-agosto-de-2012)
é pré fixado e repassado integralmente às escolas. Se não for também
integralmente utilizado deverá ser devolvidos ao PDDE/ FNDE, conforme as regras
do mesmo programa/fundo.
O processo
de avaliação dos Planos de Atividade vai considerar, entre outros critérios, a
adequação entre distribuição dos recursos e as atividades propostas
(especificidades das práticas culturais, duração, dedicação da iniciativa
cultural parceria, do corpo escolar ao desenvolvimento do Plano de Atividade).
Como vai funcionar a prestação de contas dos recursos? Como deverão ser
os recibos emitidos pelos serviços artísticos e culturais?
As escolas
são as responsáveis pela prestação de contas, porque são elas as vinculadas ao
PDDE/ FNDE. Para saber mais sobre as normas desse fundo, leia a Resolução PDDE/
FNDE n° 10 de 18/04/2013, disponível em http://www.fnde.gov.br/etiquetas/item/4386-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-10,-de-18-de-abril-de-2013.
As
iniciativas culturais parceiras deverão fornecer às escolas recibos que atestem
o recebimento dos valores definidos no Plano de Atividade Cultural.
Como fazer a inscrição?
Escola e
iniciativa cultural parceira devem elaborar juntas o Plano de Atividade
Cultural, seguindo as bases e indicações apontadas nesse texto e no Manual de
orientações do Programa Mais Cultura nas Escolas. O diretor da escola deverá
entrar no SIMEC com seu respectivo CPF e senha de acesso, clicar na aba
"Mais Cultura", preenchendo os dados solicitados nas abas: Dados da
Escola; Dados do Diretor; Dados do Coordenador. Para avançar o preenchimento, o
cadastrador deverá ter tendo em mãos os dados cadastrais, portfólio (formato
PDF até 3MB) e texto com histórico de atuação da iniciativa cultural parceira
(até 100 caracteres), bem como o Plano de Atividade Cultural, construído
conjuntamente com ela.
Até quando o SIMEC estará aberto para inscrições dos projetos?
Os projetos
poderão ser inscritos até o dia 10
de agosto. Não há previsão de prorrogação para
além desse prazo.
Quando serão anunciados os projetos selecionados?
A publicação
dos projetos selecionados está prevista para o 4º trimestre de 2013, quando
estão também deverá ser efetivado o repasse dos recursos às escolas. Portanto,
os projetos deverão ser executados em 2014.
Quem avaliará os projetos? Quais são os principais critérios
considerados durante a avaliação?
Os projetos
serão avaliados por comissão interministerial do Ministério da Cultura e do
Ministério da Educação, com a cooperação de pareceristas, docentes e
pesquisadores, de universidade federal.
Essa
comissão considerará, no processo de seleção, os seguintes critérios gerais:
relação entre Plano de Atividade Cultural e Projeto Pedagógico da escola; a
presença e a adequação do Histórico de Atuação e Portfólio da iniciativa
cultural parceira; adequação entre projeto e orçamento proposto, diversidade de
eixos temáticos e sua adequação às atividades propostas; distribuição Macro
Regional.
Um dos
objetivos do Programa Mais Cultura nas Escolas é incentivar e fortalecer a
autonomia escolar.
Por isso,
são as escolas e as iniciativas culturais parceiras as responsáveis pela
elaboração e desenvolvimento dos projetos.
Quantos projetos serão contemplados em 2013?
Serão
contemplados 5 (cinco) mil projetos em 2013.
Quantos projetos podem ser inscritos por cada escola?
Tanto
iniciativas culturais como escolas poderão inscrever somente um único projeto,
elaborado conjuntamente com um(a) único(a) parceiro(a).
Quais as bases legais do Programa Mais Cultura nas Escolas?
Para maiores
informações sobre bases conceituais e legais do Programa Mais Cultura nas
Escolas, recomendamos a leitura dos seguintes documentos:
Manual de
Orientações do Programa Mais Cultura nas Escolas, disponível em www.cultura.gov.br/maisculturanasescolas ;
Resolução
FNDE n° 30 de 03/08/2012, disponível em www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/decretos/item/3705-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-30,-de-3-de-agosto-de-2012;
Resolução
PDDE/ FNDE n° 10 de 18/04/2013, disponível em www.fnde.gov.br/etiquetas/item/4386-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-10,-de-18-de-abril-de-2013.
Como obter ajuda para localizar iniciativas culturais?
É
indispensável que as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação coloquem-se
em contato e diálogo com as Secretariais Municipais, Estaduais e órgãos da
Cultura. Essa integração é decisiva tanto na elaboração e desenvolvimento dos
Planos de Atividade Cultural, como na efetivação da intersetorialidade da
gestão que está sendo incentivada, no âmbito federal, pelo Programa Mais
Cultura nas Escolas (MEC/ MinC).
As
Representações Regionais do Ministério da Cultura também estão mobilizadas para
apoiar o Programa Mais Cultura nas Escolas, nos próprios territórios pelos
quais respondem. Elas podem ajudar a localizar iniciativas culturais atuantes
nos territórios das escolas. Localize os contatos daquela que atende à sua
região em www.cultura.gov.br/representacoes-regionais.
Para onde encaminhar dúvidas ou dificuldades técnicas?
Dúvidas,
dificuldades ou problemas com o acesso devem ser encaminhados ao e-mail maisculturanasescolas@cultura.gov.br. Os
diálogos realizados por meio desse endereço estarão registrados, facilitando a
difusão da informação, evitando mal entendidos e subsidiando decisões e
encaminhamentos técnicos relativos ao Programa Mais Cultura nas Escolas. Pedimos
também paciência: são escolas e iniciativas culturais de todo o Brasil, com
todos os tipos de problemas, recorrendo ao mesmo endereço de e-mail. Uma coisa
é certa: as respostas virão.
Retirado do site http://www.cultura.gov.br/maisculturanasescolas em 09/08/2013
Professora de Informática Educativa: Louise Rangel Roeles
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